Depois de ceder por cinco semanas consecutivas, o Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) voltou a acelerar ao subir 0,38% na terceira quadrissemana de novembro, ante 0,35% na segunda semana do mês, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV).
O indicador deixou de ser pressionado pelo grupo alimentação, que cedeu lugar a vestuário e habitação.
Na passagem da segunda para a terceira quadrissemana do mês, quatro das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram taxas maiores: habitação (de 0,37% para 0,51%), vestuário (de 0,61% para 0,83%), educação, leitura e recreação (de 0,55% para 0,67%) e saúde e cuidados pessoais (de 0,44% para 0,52%).
Nesses grupos, a FGV destaca o comportamento da tarifa de eletricidade residencial (0,48% para 1,17%), das roupas (0,58% para 0,72%), das passagens aéreas (4,26% para 7,96%) e salão de beleza (0,92% para 1,31%), nesta ordem.
Em contrapartida, os grupos alimentação (de 0,26% para 0,18%), comunicação (de 0,17% para 0,08%), transportes (de 0,30% para 0,22%) e despesas diversas (de 0,22% para 0,20%) registraram taxas de variação menores, com destaque para os itens: hortaliças e legumes (de -10,98% para -11,94%), pacotes de telefonia fixa e internet (de -0,59% para -0,77%), gasolina (de 1,39% para 0,69%) e serviço religioso e funerário (de 0,45% para 0,20%), respectivamente.
Pesos individuais
Individualmente, os itens que mais pesaram na inflação da terceira semana do mês foram refeições em bares e restaurantes, que passou de alta de 0,40% para avanço de 0,59%; tarifa de eletricidade residencial (de 0,48% para 1,17%) e condomínio residencial (de 0,92% para 1,13%).
Na outra ponta, tomate (de -30,61% para -31,65%), cebola (de -10,46% para -12,17%), batata inglesa (de -4,11% para -6,44%) e carne moída (-3,40% para -3,95%) foram os itens que mais contribuíram para amenizar a inflação do período.