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Evento

Kátia Abreu em SC

Presidente da CNA fala sobre avanço e sustentabilidade do agronegócio em reunião promovida pela Faesc Santa Catarina.

Kátia Abreu em SC

Uma das maiores lideranças do agronegócio brasileiro, a senadora Kátia Abreu, presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), será palestrante do seminário sobre o agronegócio brasileiro, no dia 10 de março, às 13h30, no Hotel Cambirela, em Florianópolis. Organizado pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc), o  evento será desenvolvido no período das 13h30 às 18h30 e reunirá cerca de 200 dirigentes rurais catarinenses.

A conferência da presidente da CNA está programada para iniciar as 16 horas, tendo como temas centrais política agrícola, avanço e sustentabilidade do agronegócio. “Vamos preparar os sindicalistas para perceberem e compreenderem as mudanças e transformações em curso no mundo”, realça o presidente da Faesc e coordenador do evento, José Zeferino Pedrozo.

Kátia Abreu nasceu em Goiânia, onde se formou em Psicologia, na Universidade Católica de Goiás. Mãe de três filhos, tornou-se chefe de família e empresária rural aos 25 anos de idade, com a morte do marido. Em 1994 disputou e venceu a eleição para presidir o Sindicato Rural de Gurupi, terceira maior cidade do Tocantins, tornando-se a primeira mulher a comandar a entidade.

Em seguida, assumiu a presidência da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Tocantins, cargo que exerceu por quatro mandatos consecutivos (1995 a 2005). É a primeira e única mulher a comandar uma entidade dessa natureza no país. Presidiu a Comissão Nacional da Amazônia Legal, da CNA. Em 2006, assumiu a vice-presidência e, em 2008, a presidência da Confederação Nacional da Agricultura, a maior entidade brasileira do agronegócio.

Na vida parlamentar, disputou pela primeira vez, em 1998,  uma cadeira na Câmara Federal, ficando como primeira suplente com quase 23 mil votos. Assumiu a vaga em 2000 e, em 2001, foi escolhida para presidir a Frente Parlamentar da Agricultura no Congresso. Em 2002 foi reeleita para a Câmara dos Deputados. Em outubro de 2006, Kátia Abreu tornou-se a primeira senadora do Tocantins, para o mandato de 2007 a 2014.

Desde que chegou ao Senado ela trabalha em defesa do sonho de um novo Brasil. Ao relatar proposta contrária a CPMF, o imposto do cheque, a senadora ficou conhecida no país inteiro pela defesa intransigente dos contribuintes, posição que a maioria do Senado acabou adotando.

Como deputada, criou e levou adiante a campanha “Amigos do Peito” para garantir dinheiro do orçamento na compra de mamógrafos, aparelho que permite o exame de prevenção do câncer da mama. Todos os estados conseguiram mais mamógrafos com a ação política da então deputada. Para o Tocantins foram mais quatro aparelhos que são essenciais ao sistema de saúde.

Kátia Abreu desenvolve no Tocantins, desde março de 2000, o programa de voluntariado Mãe de Leite, projeto de nutrição infantil que distribui leite em pó para duas mil crianças (de 6 meses a 7 anos) de famílias de baixa renda.

Tendências

Antes da senadora, às 14 horas, o economista Fernando Homem de Melo prelecionará sobre economia agrícola, tendências e perspectivas do agronegócio brasileiro.

Mestre e doutor em Economia pela Universidade Estadual da Carolina do Norte, Estados Unidos, Fernando Homem de Melo é professor da Universidade de São Paulo (USP) desde 1975. Em 1984, tornou-se professor titular de microeconomia da Faculdade de Economia, lecionando as disciplinas de Introdução à economia, economia internacional e, principalmente, economia agrícola.

É também pesquisador da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), da qual foi diretor-presidente entre 1985 e 1989. Escreveu vários livros e trabalhos em publicações técnicas e na grande imprensa, principalmente sobre o Proálcool, a questão energética e o problema alimentar.

A programação do Seminário estabelece, ainda, homenagem relativa ao dia internacional da mulher (17 horas), show humorístico (17h30), encerramento do seminário (18h30) e jantar de confraternização (20 horas).