Mais uma área do Porto de Paranaguá foi qualificada como prioridade nacional pelo Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) do governo federal. A PAR 03, de 38 mil metros quadrados, será destinada à movimentação e armazenagem de granéis sólidos minerais, principalmente fertilizantes.
“Essa qualificação indica que, entre outros projetos de infraestrutura e transporte, a realização do leilão do terminal no porto paranaense é prioritária”, afirma o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia.
O espaço engloba o pátio (greenfield) cercado, de 32 mil metros quadrados, localizado em frente ao edifício Palácio Taguaré, sede administrativa da Portos do Paraná; e o Terminal Público de Fertilizantes (Tefer), de seis mil metros quadrados.
O levantamento preliminar feito pela Portos do Paraná aponta a necessidade de investimentos da ordem de R$ 172,5 milhões. “O valor é o mínimo que deve ser aplicado pela futura empresa arrendatária na implantação de um novo armazém, com estrutura e capacidade suficiente para as operações”, diz Garcia.
O futuro terminal tem previsão de capacidade estática de 130 mil toneladas. Já a capacidade dinâmica é estimada em 2,6 milhões de toneladas/ano.
Os estudos da área estão em desenvolvimento e tão logo sejam concluídos a área seguirá os trâmites necessários – que incluem autorização da agência reguladora, audiência pública e parecer dos tribunais de conta – para ser arrendada em futuro leilão na Bolsa de Valores oficial do Brasil (B3).
Atualmente, a Portos do Paraná dispõe de cinco áreas para futuros terminais. Além das PAR 32 e PAR 50, as áreas PAR 09, PAR 14 e PAR 15 também devem ir a leilão ainda neste ano. O valor estimado para as cinco áreas disponíveis para futuros arrendamentos é de quase R$ 2 bilhões.
Publicado nesta terça-feira (25/01), no Diário Oficial da União, o decreto número 10.944/2022 habilita outros dois empreendimentos em portos públicos brasileiros, além da área do porto paranaense. Assinado na segunda-feira (24) pela Presidência da República, o documento ainda traz a habilitação das áreas RIG71, no Porto Organizado de Rio Grande; e TGSFS, no Porto Organizado de São Francisco do Sul, Santa Catarina.