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Economia

Mapa, INCS e Embrapa determinam ações do Projeto de Indicação Geográfica da Carne Suína do Meio Oeste Catarinense

No dia 20 de setembro será realizada reunião com os frigoríficos e produtores independentes de suínos para estabelecer um cronograma de ações.

Mapa, INCS e Embrapa determinam ações do Projeto de Indicação Geográfica da Carne Suína do Meio Oeste Catarinense

A superintendência Catarinense do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento está acompanhando de perto o andamento do Projeto de Indicação Geográfica da Carne Suína do Meio Oeste Catarinense. Na tarde desta quarta-feira, 12 de setembro, o Superintendente do Mapa, Jacir Massi, o fiscal Federal Agropecuário, José Carlos Ramos, e a advogada da Embrapa e Responsável pelas Indicações Geográficas, Suely Silva, receberam em Floranópolis o presidente do Instituto Nacional da Carne Suína, Wolmir de Souza, o presidente da Associação dos Produtores de Carnes  e Derivados de Suínos do Meio Oeste Catarinense, Altair Dale Laste, e responsável pelo IG da Embrapa Suínos e Aves de Concórdia, Fabiano Simioni, para definir etapas dos processos para a efetivação do Selo de Indicação Geográfica.

No dia 20 de setembro a Superintedência do Mapa realiza, em Concórdia, uma reunião com os frigoríficos e produtores independentes de suínos para estabelecer um cronograma de ações. De acordo como superintendente Jacir Massi, o objetivo é aprofundar a discussão e sensibilizar os participantes do projeto quanto a importância da organização, da produção e industrialização para vencer as etapas. “Existem três pontos que temos que alinhar com as plantas frigoríficas e os produtores, o primeiro é a organização das etapas de fabricação dos produtos, desde a criação dos suínos até a industrialização da carne, depois é necessário uma visão de mercado, como vai ocorrer a comercialização dos produtos e a agregação de valor, o que nos leva a uma questão um pouco mais complicada, que é a aprovação das plantas no serviço federal de inspeção, para que os produtos sejam comercializados dentro de todo o território nacional” explica Massi.
Para o projeto sair do papel, como o superintende explicou acima, é necessária a organização na região do Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi). “Porém, essa inspeção ainda não existe no estado de Santa Catarina e é uma questão que está sendo buscada pela Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca. Outra alternativa seria buscar o Sisbi por intermédio de um Consórcio Regional”, afirma Massi. O Instituto Nacional da Carne Suína também está articulado em relação ao Sisbi e já entrou em contato com o governo do estado para aderir ao Sistema e viabiliza-lo para as agroindústria do Alto Uruguai Catarinense.
O presidente do INCS, Wolmir de Souza, frisa ainda que antes do reconhecimento do Instituto Nacional de Propriedade Intelectual sobre a Indicação Geográfica da carne suína do Meio Oeste Catarinense, os frigoríficos envolvidos no projeto passarão a vender sob uma marca coletiva. “Esta ação vai abrir o mercado e agregar valor para os produtos derivados de carne suína da região. Quando a comercialização da marca iniciar é que o projeto vai estar concluído e pronto para receber a certificação de Indicação Geográfica”, diz de Souza.
O processo para a certificação é lento e repleto de detalhes que precisam ser acertados, mas é de consenso geral que haverá comprometimento de todos os envolvidos no projeto para que a carne suína ocupe o espaço de direito na mesa dos brasileiros e para que a região do Meio Oeste, tradicional produtora de suínos, ganhe visibilidade no Brasil como polo de produção de produtos a base de carne suína e garantia de qualidade e sabor.