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Medidas simples levam BASF a reduzir consumo de água em até 90%

Redução do consumo faz parte da estratégia de sustentabilidade da empresa

Medidas simples levam BASF a reduzir consumo de água em até 90%

No Dia Mundial da Água, a BASF reforça a importância do consumo consciente desse recurso natural tão essencial à vida. A empresa tem como um dos principais pilares de sua estratégia a sustentabilidade, e parte fundamental disso é a busca pelo uso consciente dos recursos naturais, dentro eles o consumo de água. Por isso, a BASF foi reconhecida, mais uma vez, como líder global em gestão sustentável de água pela Carbon Disclosure Project,  que é uma organização internacional sem fins lucrativos e tem como objetivo suportar a gestão de riscos e resultados ambientais de empresas, cidades e estados.

A BASF tem metas arrojadas para a redução do consumo específico de água em suas unidades fabris: na América do Sul, o objetivo é reduzir 20% entre 2016 e 2025. A companhia também é fornecedora líder em soluções para purificar a água potável, no tratamento de efluentes e de processos industriais, para proteger torres de arrefecimento, caldeiras e instalações de dessalinização.

Entre 2002 e 2017, a BASF já  reduziu em 55% o volume de água consumida por tonelada produzida na América do Sul. No Complexo Químico de Guaratinguetá, essa redução foi de 80% no mesmo período.

Na unidade em Guaratinguetá também foi desenvolvido o Programa de Educação e Conservação Ambiental Mata Viva, que é desenvolvido em parceria com a Fundação Espaço ECO® (FEE®) e disponibiliza para empresas, cooperativas e produtores rurais soluções que visam proteger as margens de rios e córregos, beneficiar a biodiversidade nos biomas da Mata Atlântica e do Cerrado e contribuir com a conservação ambiental nas propriedades agrícolas com intuito de aumentar a disponibilização de água no Rio Paraíba do Sul. Desde 1984, o Programa já reflorestou mais de 260 mil mudas de mata ciliar ao longo de quatro quilômetros na margem direita do Rio Paraíba do Sul.

Na região, destaca-se ainda a parceria com a Prefeitura de Guaratinguetá e a Fundação Espaço ECO® para implementação do Programa Produtor de Água, que tem como objetivo aumentar a disponibilidade de água na Bacia Hidrográfica do Ribeirão de Guaratinguetá – responsável por 90% do abastecimento público de água do município – por meio de práticas e manejos de conservação do solo, da recuperação das matas ciliares e da proteção dos remanescentes de vegetação nativa e nascentes.

Na fábrica de Herbicidas da BASF, localizada no Complexo Químico de Guaratinguetá, a empresa reduziu em 90% (o equivalente a 85 mil m³) o consumo de água entre os anos de 2016 e 2017, graças à adoção de uma série de medidas simples de economia. Para isso, foi elaborado um planejamento anual da produção, reorganizando a sequência dos pedidos de produtos, permitindo reduzir a necessidade de limpeza da planta, processo que responde por cerca de 70% do consumo de água da fábrica. Com isso, o número de limpeza caiu de seis para quatro no ano.

Outra medida importante foi otimizar o processo de limpeza nas unidades operacionais. Anteriormente, quando o processo era feito, a empresa parceira entrava com a equipe e já iniciava a limpeza com o uso de água. Hoje, antes de acionar a equipe externa, o time da própria planta produtiva começa a limpar, inicialmente com o uso de equipamentos de limpeza a seco (vassouras, escovas) permitindo retirar o resíduo mais volumoso. Na segunda etapa entra a limpeza com água com uso de máquinas industriais de alta pressão, que reduzem o volume de água e emitem um jato com mais pressão, visando limpar os equipamentos utilizando pouca quantidade de água. Nesse processo a água é misturada com uma solução 2% amônia. Só depois dessas duas fases que a empresa parceira é acionada para finalizar o processo.

“A conservação da água é de extrema importância para a BASF, não somente pela sua importância como recurso natural para a humanidade, mas também por ser um recurso extremamente valioso para a produção química, já que é utilizado em diversos processos de nossas fábricas”, comenta Patrick Silva, Diretor do Complexo Químico de Guaratinguetá e de Infraestrutura para América do Sul.