Em nota publicada nesta segunda-feira (05/03), a Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS), apontou que o setor de suínos começa a dar sinais de alterações nos planejamentos de investimentos e manutenção dos atuais plantéis. As alterações seguem os elevados valores do milho e farelo de soja, que registram a perda do animal abatido para R$ 75,00/animal. A associação ressalta que se a situação se mantiver o crescimento do segmento deverá ser negativo em 2018.
O mercado de suínos paulista definiu pela referência de R$ 62,00 a R$ 64,00/@ condições bolsa, registrando semana de queda quando comparados aos valores da última cotação registrados a R$ 67,00 a R$ 69,00 condições bolsa. Segundo a Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS), os preços para o animal vivo fecharam entre R$ 3,30/kg a R$ 3,41/kg vivo, ante R$ 3,47/kg a R$ 3,57/kg vivo. Em nota, a associação ressaltou que o mercado continua apresentando sinais de desequilíbrio, especulações e oferta de animais com pesos abaixo da média. A oferta se mantém fora dos padrões de peso que é motivada pelos altos custos de produção no momento.
Para a bolsa mineira os valores foram definidos a R$ 3,70/kg vivo, uma queda de R$ 0,10 ante o valor de R$ 3,80 registrados nas ultimas semanas. Segundo dados da Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (ASEMG), embora a oferta de animais vivos esteja acima da média, à tendência de compra de carcaça por varejistas na região de Belo Horizonte deve aumentar em 11%, com uma manutenção de 89% nos volumes.
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No Rio Grande do Sul os preços do suíno vivo tiveram queda, fechando com referência de R$ 3,33/kg vivo ante o valor de R$ 3,39 fechados na semana anterior. As informações são da Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (ACSURS).
Segundo dados da Associação de Criadores de Suínos de Santa Catarina (ACCS), o mercado de suínos catarinense registrou manutenção de preços, fechando a semana com preços de R$ 3,20 para o quilo do suíno vivo. No Paraná, os preços se mantiveram a R$ 3,20/kg vivo, referências que mostram manutenção nas cotações, segundo os dados da Associação Paranaense de Suinocultores (APS).
