Apesar do clima frio atrair mais consumidores, o mercado da carne suína tem se mantido nos mesmos patamares, com pequenas alterações em todo o território nacional. No Paraná, o quilo do suíno está sendo comercializado a R$ 2,30, o mesmo valor de venda se repetiu durante todo o mês de maio, sem alterações, segundo a Associação Paranaense de Suinocultores (APS). A expectativa é que, com a permanência das baixas temperaturas haja estimulação do consumo e o valor pago ao produtor eleve. O mesmo acontece com o estado de São Paulo, que manteve o preço nas últimas semanas, comercializando o quilo do suíno vivo a R$ 51,00 a arroba, o equivalente a R$ 2,72 o quilo.
No Espírito Santo, que segue as alterações de preço da bolsa de Belo Horizonte, o preço do quilo do suíno vivo se manteve em R$ 2,80, informa a Associação de Suinocultores do Espírito Santo (Ases). Porém, a produção no estado somente consegue atender cerca de 50% da demanda, tendo que obrigatoriamente comprar animais de outros estados, principalmente de Minas Gerais. Ainda segundo a entidade, as ações de marketing do Projeto Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (PNDS) que estão sendo realizadas em diversos supermercados já têm apresentado resultados positivos, aumentando a procura dos estabelecimentos na compra da carne suína e a demanda nos frigoríficos.
Em Goiás, o mercado está bastante favorável com a procura maior que a oferta de animais na região. A cotação do quilo do suíno vivo essa semana se manteve em R$ 2,80, como informou a Associação Goiana de Suinocultores (AGS). Segundo Célio Gomes, produtor de Rio Verde, grande pólo de produção de suínos, os produtores estão otimistas com as vendas e acreditam que o consumo deve aumentar ainda no mês de junho e permanecer ao longo do ano.
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O mercado de Minas Gerais está bastante estável nos últimas semanas, com o preço do quilo do suíno vivo mantido a R$ 2,80. Segundo a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg) a expectativa é de manutenção na cotação, já que o período de final de mês dificilmente há aumento de consumo.
Declarações
O mercado está estável há algum tempo, mas aguardamos um aumento para o próximo mês com a aproximação do inverno e das baixas temperaturas que já estão se estabelecendo no estado. Em algumas localizações, já é possível encontrar produtores comercializando R$ 0,15 a mais que a cotação atual.
José Puppin, presidente da Ases
Acreditamos que o baixo preço do frango esteja influenciando a estabilização no mercado de suínos. Mas em algumas regiões do estado, encontramos elevação nos preços, chegando a R$ 2,45. A expectativa é que o mercado comece a reagir no início de junho.
Carlos Geesdorf, presidente da APS
Neste momento, os suinocultores estão reféns do mercado. O número de ofertas de animais vindos de outros estado têm refletido diretamente no preço que Minas Gerais está comercializando. Mas, nós aguardamos mudanças no início do próximo mês em que há maior movimentação de dinheiro no estado, principalmente com o a safra da cana e do café.
Armando Barreto Carneiro, diretor de mercado da Associação dos Suinocultores do Vale do Piranga (Assuvap)
