Os criadores de frango de São Paulo estão satisfeitos com o preço pago pelas aves e com o mercado enxuto, a perspectiva é de um segundo semestre promissor.
Humberto Zuim começou a criar frangos depois de se aposentar, há seis anos, em Arealva, centro-oeste de São Paulo. Com investimentos altos nas granjas que funcionam com exaustores e geradores de energia, o criador conta que não tem do que reclamar.
Cerca de 80% dos custos são com rações, por isso, algumas mudanças simples podem oferecer uma diminuição nas despesas e um ganho maior no peso das aves.
Assim como Humberto, a maioria dos avicultores trabalha atualmente em parceria com os grandes frigorificos, que dividem os gastos. Com o quilo do frango sendo comercializado, em média, por R$ 3,10, as empresas também acreditam em um bom momento e na recuperação do mercado do frango, muito diferente da crise que afetou o setor em 2012.
“O ano de 2014 começou extremamente equilibrado até hoje e com uma perspectiva muito boa para o segundo semestre, de que vai ter um ajuste de oferta de frango e não vai ter produto sobrando para os especuladores”, diz Pedro Polli, presidente de frigorífico.
Para o próximo ano, a empresa espera dobrar a capacidade de abates, de 100 mil para 200 mil aves por dia.