O otimismo tem ganhado cada vez mais espaço nas projeções dos analistas. Dados, desta segunda-feira (11/07), do Boletim Focus, publicação semanal na qual o Banco Central reúne expectativas de economistas, mostra melhora nas previsões para crescimento e inflação.
Segundo o documento, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve terminar o ano em 7,26% – até a semana passada, a previsão era ligeiramente maior, de 7,27%. Para 2017, os números também melhoraram, passaram de 5,43% para 5,40%.
O IPCA é o indicador oficial de custo de vida no Brasil e é monitorado de perto pela equipe econômica. O BC, por exemplo, tem a missão de manter esse índice próximo de 4,5%, valor considerado como a meta principal. Quando isso não é possível, o IPCA tem de ficar dentro de uma margem, que vai de 2,5% a 6,5%.
Este ano será o último com essa margem de dois pontos percentuais. Para 2017 e 2018, a equipe econômica definiu que esse espaço extra ficará mais apertado, com margem de apenas 1,5 ponto percentual. Com isso, a inflação mínima será de 3% e a máxima de 6%.
Previsão para o PIB
As previsões também têm melhorado para o Produto Interno Bruto (PIB). Para 2016, o mercado passou a prever uma recessão de 3,30%. Até a semana anterior, a expectativa era de uma queda de 3,35% e, um mês antes, de 3,60%.
Para o próximo ano, as expectativas se consolidaram em uma expansão de 1%. Essa semana foi a quarta consecutiva que essa previsão se manteve estável no boletim Focus.