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Exportações

México pode importar carne suína e peru de SC

As exportações catarinenses de carnes, genética e ovos para o México devem ter salto expressivo nos próximos meses

México pode importar carne suína e peru de SC

As exportações catarinenses de carnes, genética e ovos para o México devem ter salto expressivo nos próximos meses. Negociação realizada ontem no México por missão liderada pelo presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Francisco Turra, e o secretário de Relações Internacionais do Ministério de Agricultura (Mapa), Marcelo Junqueira, superou expectativas.

Segundo Turra, os mexicanos manifestaram interesse em ampliar as compras de carne de frango do Brasil, surpreenderam com o interesse em comprar até 100 mil toneladas de carne de peru e iniciaram tratativas para abrir seu mercado à carne suína catarinense, que é livre de aftosa sem vacinação. Concordaram também em ampliar importação de genética e ovos do Brasil.

A agroindústria brasileira quer aproveitar o fato de o México e seu principal fornecedor, os EUA, estarem com problemas sanitários. Ambos enfrentam focos de influenza aviária e de Diarréia Suína Epidêmica.
– Solicitamos a abertura para carne suína. Eles ficaram em dúvida sobre o aspecto sanitário. Mas quando dissemos que Santa Catarina é livre de aftosa sem vacinação, já está vendemos para o Japão e os EUA, foi o passaporte para eles admitirem e contatarem o Ministério de Agricutura do Brasil para fazer as tratativas para a abertura de mercado para suínos – disse Turra.

Segundo Junqueira, esta janela de oportunidades está sendo aberta em função da sanidade brasileira porque fora das cotas, o imposto de importação de carnes no México é de 150%, proibitivo.
– No ano passado, abrimos cota de 300 mil toneladas de frango. Vendemos no primeiro semestre deste ano US$ 5 milhões, podemos chegar a US$ 20 milhões este ano e crescer mais ano que vem. A cota vai até 2016 – disse Junqueira.

Hoje, são cinco plantas brasileiras  habilitadas para exportar  frango ao México. A comitiva brasileira sugeriu às autoridades sanitárias mexicanas abrir para mais 25 plantas.