Vendas especulativas (milho)- Um vigoroso movimento de vendas especulativas decorrente de preocupações com a saúde da economia global e a consequente valorização do dólar também determinou a retração das cotações do milho ontem(29) na bolsa de Chicago. Como na soja, o clima favorável ao desenvolvimento das plantações dos EUA (USDA) permaneceu como fator “baixista” e colaborou para o tombo observado. Os futuros com vencimento em julho fecharam a US$ 3,25 por bushel, em baixa de 8,75 centavos de dólar, enquanto dezembro recuou 8,75 centavos de dólar, para 3,44. No Paraná, a saca de 60 quilos saiu, em média, por R$ 13,97 – 0,21% a menos do que na véspera -, segundo o Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria da Agricultura do Estado.
Na contramão do dólar (soja)- A valorização do dólar em relação a outras moedas, que ontem (29) tirou sustentação dos preços das commodities em geral, não poupou as cotações da soja em Chicago, que fecharam em baixa. Os contratos com vencimento em julho encerraram a sessão negociados a US$ 9,4725 por bushel, em baixa de 7,75 centavos de dólar, enquanto os papéis para entrega em novembro caíram 6,50 centavos de dólar, para US$ 9,12. Menos importante para a oscilação de ontem, o clima favorável ao desenvolvimento das lavouras americanas também colaborou para a queda. Em Rondonópolis (MT), a saca de 60 quilos ficou entre R$ 32,50 (oferta de compra) e R$ 33,40 (venda), de acordo com o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).