Os contratos futuros da soja para entrega em janeiro, negociados na bolsa de Chicago, fecharam ontem (09/11) a US$ 9,7200 por bushel, com alta de 17,00 centavos de dólar. Segundo especialistas, a alta se deveu à desvalorização do dólar em relação a outras moedas fortes, que tornaram a commodity americana mais atraente para o importador. “Tudo é uma questão de comprar commodities como forma de se proteger contra a inflação”, resumiu à agência Bloomberg o analista de mercado Chad Henderson, da Prime Agricultural Consultants, de Wisconsin. No mercado doméstico, a saca de 60 quilos da soja fechou ontem a R$ 44,69, com alta diária de 0,16%, de acordo com o indicador Cepea/Esalq. No mês, a alta da commodity é de 0,38%.
China colherá menos – A atual safra de milho da China, o segundo maior produtor mundial, recuou 13%, para o menor nível dos últimos quatro anos. Segundo pesquisa entre produtores, citada pela Bloomberg, a queda se deveu à seca nas principais regiões de cultivo. A produção deve ser de 144,374 milhões de toneladas frente às 165,9 milhões de toneladas do ano passado. O número é inferior aos 155 milhões de toneladas estimados pelo USDA. Na bolsa de Chicago, os contratos de milho para entrega em março fecharam ontem a US$ 4,0025 por bushel, com alta de 19,25 centavos de dólar, com a influência da queda do dólar. No mercado doméstico, a saca de 60 quilos do milho fechou a R$ 20,82, segundo o indicador Cepea/Esalq, com alta no dia de 0,58%. No mês, no entanto, o milho acumula queda de 0,99%.