Brasília sediou nesta quarta-feira (17) o primeiro Congresso da Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho). Durante o evento, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, enfatizou o papel fundamental do grão para o agronegócio brasileiro.
Para Fávaro, o milho está se consolidando cada vez mais como a grande vocação do país. Ele ressaltou que o grão é um fator impulsionador da economia agrícola, uma vez que suas aplicações abrangem desde a produção de carnes e biocombustíveis até a rotação de culturas e a melhoria da qualidade do solo. O congresso, portanto, desempenha um papel essencial ao trazer tecnologias, informações e debates tanto para produtores quanto para a agroindústria, governo e parlamentares.
O ministro destacou que fortalecer a cadeia produtiva do milho também significa fortalecer as cadeias produtivas de outros cultivos, como soja, algodão, sorgo e trigo. Por essa razão, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o governo do presidente Lula apoiam de forma irrestrita a produção de milho no país.
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Dentre as medidas que podem impulsionar o milho, Fávaro mencionou o aumento das exportações de carne de frango. Atualmente, o Brasil já detém uma fatia de 35% do mercado global de frango, e o ministro acredita que esse número pode chegar a 43% ainda este ano. Além disso, o incremento do percentual de adição de biodiesel ao diesel também tem um impacto positivo na cadeia do milho.
Uma proposta adicional para fortalecer a produção brasileira é a expansão de mercados. Somente neste ano, o país abriu, em média, um novo mercado por semana para os produtos agropecuários. De acordo com a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), as expectativas são de que o Brasil se torne o líder mundial nas exportações de milho até 2023.
