Fonte CEPEA

Carregando cotações...

Ver cotações

ECONOMIA

Ministro da Agricultura propõe modelo de Seguro Rural com Inteligência Artificial

Ministro da Agricultura propõe modelo de Seguro Rural com Inteligência Artificial


Carlos Fávaro, ministro da Agricultura, planeja apresentar uma proposta inovadora de seguro rural no próximo Plano Safra 2024/25. Inspirada em um modelo mexicano já adotado em diversos países da América Latina, a alternativa utiliza inteligência artificial para analisar dados meteorológicos e agronômicos, visando a precificação de apólices de forma mais precisa, potencialmente reduzindo custos e quantificando indenizações de maneira eficiente.

O objetivo do ministro é modernizar o seguro rural no Brasil, buscando alternativas que não dependam exclusivamente do orçamento disponível para subsidiar os prêmios. Em 2023, as tentativas de obter financiamento adicional foram infrutíferas, resultando em uma redução no orçamento do programa de subvenção para R$ 933 milhões. Para 2024, a previsão na Lei Orçamentária Anual é de R$ 964,5 milhões, com expectativa de atender a menos de 70 mil produtores.

Fontes do mercado segurador mencionaram que o modelo em análise já existe no Brasil na forma de seguro paramétrico, um produto que se baseia na definição de índices verificáveis para personalizar as apólices de acordo com as necessidades dos produtores. Essa modalidade pode receber subvenção federal e utilizar dados climáticos do Inmet.

  • Clique aqui e garanta já a sua inscrição para a AveSui com desconto especial. O primeiro lote encerra em 30 de janeiro, não perca!

Carlos Fávaro destacou a importância de explorar ferramentas e fórmulas para tornar o seguro mais abrangente, atendendo a uma gama maior de produtores com preços mais acessíveis. O modelo avaliado integra inteligência artificial para cruzar dados meteorológicos e tecnológicos, como variedade de semente, data de plantio e região, permitindo uma análise de risco mais precisa. O seguro pode ser mais acessível ao produtor se ele seguir recomendações específicas, como a escolha da variedade adequada.

Mudanças normativas serão propostas em 2024 para impulsionar o modelo paramétrico e fomentar a “cultura” de acesso ao seguro, especialmente em regiões onde as modalidades tradicionais não são atrativas, como no Centro-Oeste e no Matopiba. O modelo permite a contratação do seguro para períodos específicos da safra e oferece a possibilidade de o produtor assumir uma porcentagem do risco, não acionando o sinistro em caso de perdas menores. O uso de inteligência artificial no cruzamento de dados também aprimora a eficácia do modelo na comprovação de perdas e no pagamento de indenizações.