Redação (21/05/07) – Os russos suspenderam a compra de carne bovina de 15 frigoríficos brasileiros. O diretor presidente dos Terminais Portuários da Ponta do Félix, José Augusto Desordi da Costa, disse que não há sinalização de que a restrição vá terminar.
O embargo para os portos do Paraná começou há pouco mais de uma semana e para os de Santa Catarina na última terça-feira (15-05). "É um absurdo, não existe nenhum risco de contaminação", disse Costa.
Com a suspeita de febre aftosa que surgiu no Paraná em outubro de 2005, a Rússia deixou de comprar congelados do Paraná e de Santa Catarina. Segundo ele, uma missão russa está no Brasil para verificar a situação. "Os prejuízos são incalculáveis não apenas para os portos como para as empresas que exportam", disse.
O juiz substituto da Vara Federal de Paranaguá, Carlos Felipe Komorowski, decidiu na última sexta-feira, manter a suspensão da ordem de colocar soja transgênica no silo público (silão) do Porto de Paranaguá. O mesmo juiz tinha liberado o silão para receber soja geneticamente modificada mas voltou atrás da sua decisão e proibiu que o produto fosse armazenado neste local. Ele recuou depois que o Tribunal Regional Federal da 4 Região (TRF4) proibiu o armazenamento de soja transgênica no silão.
A administração do porto também realizou uma licitação para escolher a empresa que vai realizar o serviço de batimetria no canal de acesso dos portos, o Canal da Galheta. A companhia que vai prestar o serviço já foi escolhida mas, a Appa informou que como o nome não foi homologado, ainda vai permanecer em sigilo. A batimetria consiste no aumento do calado (profundidade) do canal para receber navios de maior porte.
De acordo com o site dos portos do Paraná, o edital foi lançado em 19 de abril e a proposta apresentada em 9 de maio. O valor máximo da licitação foi estabelecido em R$ 79.997.62.