Da Redação 10/06/2005 – Uma missão de veterinários russos encerra hoje, em Passo Fundo, a inspeção em 17 abatedouros, estabelecimentos de desossa e armazenagem de carnes de aves no Rio Grande do Sul. O grupo que irá auditar o processo produtivo e a estrutura física de cinco indústrias no setor de bovinos no Estado chega em julho. Já a visita às empresas de produção de suínos foi concluída na quarta-feira, em Frederico Westphalen.
Até o próximo mês, os técnicos pretendem vistoriar 200 empresas em nove estados brasileiros. O relatório será produzido em Moscou e enviado ao Ministério da Agricultura. O Rio Grande do Sul tem nove plantas habilitadas a vender carne suína para a Rússia. Outras três reivindicam credenciamento: a Avipal, de Lajeado; e as unidades da Alibem Indústria e Comércio, em Santo Ângelo e Santa Rosa, informa o diretor-executivo do Sips, Rogério Kerber.
O superintendente do Ministério da Agricultura no RS, Francisco Signor, está otimista. “A nossa impressão é que será chancelado o trabalho feito anteriormente. Eu acredito que todas as plantas terão suas habilitações renovadas.” Em 2004, o Brasil vendeu mais de 288 mil toneladas de carne suína para a Rússia, apesar do embargo provocado pelos focos de aftosa no Amazonas e no Pará que interromperam, de setembro de 2004 a março deste ano, o comércio de carnes brasileiras para a região. Segundo o Ministério da Agricultura, ainda este ano, uma missão da Ucrânia virá ao Brasil para avaliar as indústrias exportadoras de carnes, com a finalidade de habilitar novos estabelecimentos para a venda àquele país.
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Ontem, a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec) divulgou dados que confirmam que as exportações totais brasileiras de cortes bovinos e miudezas aumentaram 44,82% em maio, para 137.849 toneladas, na comparação com o mesmo período do ano passado, quando 92.590 t foram embarcadas pelo país. De janeiro a maio, o aumento foi de 30,7%, para 553.535 t, ante as 423.627 t exportadas no mesmo período de 2004.
