A partir de agora, o Brasil terá seis novos adidos agrícolas, três mulheres e três homens, designados para Tailândia, Índia, Vietnã, Arábia Saudita, Coréia do Sul e México. O mandato é de dois anos, passível de renovação por mais dois.
Os decretos de nomeação assinados pelo presidente Michel Temer foram publicados nesta sexta-feira (10/11), no Diário Oficial da União, de acordo com lista de nomes selecionados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) que foi também submetida à análise do Ministério das Relações Exteriores.
Foram designados ainda os adidos agrícolas na Argentina, África e Rússia e reconduzidos aos cargos os representantes do Brasil na União Européia, Genebra e Estados Unidos.
O Mapa agora conta com 15 adidos agrícolas. “Até 2019, o Brasil deverá ter mais 10, somando 25 adidos, que atuarão em mais de 41 países e blocos econômicos”, disse Odilson Ribeiro e Silva, secretário de Relações Internacionais do Agronegócio do Ministério. “Eles estarão presentes em mercados importantes onde o nosso país mantenha acordos de cooperação ou parcerias estratégicas.”
Selecão de candidatos
A base da seleção para o quadro de acesso de adidos agrícolas é organizada pela Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio do Mapa e Escola Nacional de Gestão Agropecuária (Enagro). Os candidatos são treinados, capacitados e integram lista tríplice para escolha do ministro da Agricultura. Após essa primeira seleção, os nomes são submetidos à consulta do Ministério das Relações Exteriores e enviados para designação pelo presidente da República.
As atribuições de um adido agrícola abrangem a diversidade de assuntos técnicos da agricultura no mundo. Entre suas tarefas mais relevantes estão a busca por melhores condições de acesso a produtos do agronegócio, análises e estudos sobre as políticas agrícolas e legislações de interesse da agricultura brasileira.
Outras atividades envolvem a participação brasileira em eventos de interesse do agronegócio, questões sanitárias e fitossanitárias, cooperação na área agrícola, além de políticas ambientais, de combate à fome e de desenvolvimento rural.
Quem são os novos adidos agrícolas
Maria Eduarda de Serra Machado – Tailândia
Dalci de Jesus Bagolin – Índia
Bivanilda Almeida Tápias – México
Thiago Charão de Oliveira – Vietnã
Marcel Moreira Pinto – Arábia Saudita
Gutemberg Barone de Araújo Nojosa – Coréia do Sul