Redação (19/12/2007)- Para atender as diferentes exigências dos seus 150 clientes internacionais, a avicultura brasileira não mede esforços e lança mão das mais modernas tecnologias de produção, mão-de-obra especializada, rígidos programas de controle e de prevenção sanitária, insumos de qualidade para a alimentação animal (não utiliza ingredientes geneticamente modificados) e ainda consegue manter o custo da produção lá embaixo. Não é à toa que hoje o Brasil é o maior exportador mundial de carne de frango, com embarques de 3,2 milhões de toneladas realizados em 2007 e receita de US$ 4,5 bilhões. De acordo com a Associação Brasileira dos Exportadores de Frango (Abef), o País exportou uma média mensal de 270 mil toneladas de carne de frango, contra 220 mil mensais em 2006.
O crescimento das exportações brasileiras de carne de frango de 2006 para 2007 foi fantástico: 17%. “Apesar das cotas e das altas taxas cobradas pela União Européia, o frango brasileiro ainda é o mais competitivo para aquele mercado”, diz Christian Lohbauer, presidente interino da Abef. Entre os maiores clientes da carne de frango brasileira estão, além da União Européia (segundo maior cliente), os países do Oriente Médio (maior cliente), da Ásia (terceiro), da África (quarto maior cliente), a Rússia (quinto) e os países da América do Sul (sexto maior cliente do frango brasileiro).
Argentina e Chile
Na América do Sul, dois países vêm se destacando tanto na produção como nas exportações de carne de frango. A Argentina produziu em 2007, cerca de um milhão de toneladas da carne e exportou 174 mil, segundo dados do Centro de Empresas Procesadoras Avícolas (Cepa). Já o Chile, produziu, até setembro de 2007, 354 mil toneladas de carne de frango e exportou 45,5 mil. O Chile, recentemente, conseguiu um acordo comercial com os Estados Unidos para exportar sua carne de frango. Os embarques do frango chileno para a terra do Tio Sam começaram em dezembro de 2007.