Nada indica que a inflação tenha voltado para valer. Mas, para abortar qualquer ameaça de retorno, as taxas de juros ainda permanecerão elevadas por algum tempo, o câmbio continuará valorizado, e o governo permanecerá tirando dinheiro da economia para fazer frente ao aumento da dívida interna.
Além disso, para que as exportações continuem crescendo, será necessário manter a economia interna desaquecida para impedir que as empresas decidam reduzir suas exportações para vender no mercado interno.
Na medida em que diminuam as pressões sobre os preços e as exportações mantenham o ritmo de incremento, poderá haver espaço para crescimento”.
Quando os dois movimentos estiverem sob controle (os preços e as exportações), o Brasil poderá começar a pensar em crescer em bases sustentadas, sem risco de dar meia volta mais adiante”.
Luís NassifDiretor Presidente da Agência Dinheiro Vivo