Ex-gripe suína, a Organização Mundial de Saúde (OMS) já denominou “Gripe AH1N1” a doença que atinge diversos países. “A conjuntura atual pode significar boas oportunidades para as exportações brasileiras carnes suínas”, afirma o presidente-executivo da Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho), Odacir Klein. “Desde o início da crise econômica mundial, em 2008, eu defendo o estímulo às exportações de milho em forma de proteína animal”.
De acordo com o executivo, a suinocultura é um dos principais destinos do milho produzido no país e o aumento das exportações beneficiará toda a cadeia produtiva. “O Brasil é um dos poucos países do mundo, hoje, que possui potencial para exportar proteína animal suína. Basta incentivar o produtor a exportar”, defende.
Na última semana, a Embrapa informou que o rebanho suíno nacional não apresenta o vírus H1N1 e tampouco existe a possibilidade de humanos serem infectados por meio do contato com os animais. Logo depois, o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, afirmou que informaria os principais países importadores da segurança da carne suína brasileira. Além disto, todas as autoridades sanitárias ouvidas esclarecem que a ingestão de carne suína não é fator de transmissão da gripe.
No início de abril, a Abramilho já havia identificado o potencial do Brasil para aumentar as exportações de milho por meio da cadeia de aves e suínos. “A necessidade mundial por alimentos não diminui com a crise financeira e não diminuirá agora com a gripe AH1N1. A hora é de pensarmos estrategicamente e aumentar nossa participação no abastecimento mundial”, conclui o presidente-executivo da Abramilho.
– Com informações da Abramilho