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Economia

Os emergentes e o FMI

Para Lula, países emergentes precisam ter maior participação no FMI. Presidente afirmou também que o Brasil tem espaço para crescer ainda mais de forma sustentável.

Os países emergentes devem ter maior participação no Fundo Monetário Internacional (FMI), defende o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Por isso, ele vai propor ao G 20, durante a reunião marcada os dias 26 e 27 deste mês, em Montreal (Canadá), que busque formas para ampliar seu papel no FMI.

“Precisamos também bloquear a existência de paraísos fiscais no mundo e fazer com que os países tenham mais agilidade e criem um fórum de deliberação para que as coisas sejam executadas de forma mais rápida”, disse Lula, ontem (17/06), ao deixar a reunião com o Conselho de Desenvolvimento Social.

De acordo com o presidente, o Brasil está dando um exemplo de seriedade, “com uma economia sóbria, serena”, com crescimento e geração de emprego. “O que queremos é que os outros países também deem [sua parcela de contribuição], porque durante muito tempo todos eles davam palpite sobre o Brasil. E nós agora não queremos dar palpite. Queremos apenas que eles façam aquilo que eles diziam que o Brasil devia fazer.”

Lula afirmou também que o Brasil tem espaço para crescer ainda mais de forma sustentável. “Minha tese é muito singela. Não quero que [o Brasil] cresça com efeito sanfona, num ano 10% e no outro 2%. Se a gente crescer 5% a 6 % durante vários anos de forma sustentável, este País estará usufruindo de uma evolução produtiva extraordinária, com mais venda de jornais, mais emprego e massa salarial para vocês. Claro que sem deixar de nos preocupar como crescimento da produção e da demanda”, disse o presidente, dirigindo-se a jornalistas.