Redação AI (18/05/06)- Até o ano passado, pelo menos, a avicultura de postura européia não havia se recuperado dos efeitos do surto de Influenza Aviaria que afetou o bloco (Holanda e partes da Alemanha e Bélgica) no decorrer de 2003: depois de ter alcançado um volume recorde de 7,927 bilhões de dúzias em 2002, a produção de ovos dos 15 anteriores países integrantes da União Européia retrocedeu ao mais baixo nível da década no ano seguinte e, a despeito da retomada nos dois anos seguintes, encerrou o qüinqüênio com volume ainda inferior ao de 2001.
Com a admissão ao bloco de 10 novos países em maio de 2004, supunha-se que a queda observada no grupo dos 15 fosse neutralizada, pois os novos integrantes não foram afetados pelo vírus da gripe aviária. E a melhor indicação nesse sentido vinha da produção registrada em 2003, cerca de 3,4% maior que a de 2001. Mas parece que as regras leoninas de criação da União Européia afetaram também esses países. Pois após o recorde de 2003 sua produção só fez recuar e fechou o qüinqüênio com volume 1,7% inferior ao de 2001, resultado que afetou todo o bloco e fez com que a produção dos 25 países apresentasse redução tanto em relação a 2004 como a 2001.
Conforme o USDA, a maior redução recaiu (como era de se esperar) sobre a Holanda, que perdeu cerca de 55% de sua produção de ovos de consumo. Já do outro lado do Atlântico, na América do Norte, a produção norte-americana de ovos tem aumentado continuamente: registrou, no qüinqüênio, incremento próximo de 5,6%, ou seja, 1,63 ponto percentual acima do crescimento vegetativo da população.