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Consumo

Para driblar a inflação, consumidor usa a web

A alta dos preços dos alimentos é a maior preocupação das empresas do setor, segundo a Nielsen, tendo em vista a projeção de que os preços dobrem nos próximos 20 anos.

Para driblar a inflação, consumidor usa a web

Os consumidores com acesso à internet em países em desenvolvimento têm tanta probabilidade quanto os do mundo desenvolvido de buscar ofertas de alimentos para driblar a inflação, segundo a Nielsen, que pesquisou 29 mil consumidores em 58 países.

Nos Estados Unidos, metade dos consultados disse que estocaria itens em oferta como forma de ganhar da inflação. Na região da Ásia-Pacífico, cerca de 30% fariam o mesmo, possivelmente como reflexo de diferenças de transporte e espaço para armazenamento.

Na África do Sul e Coreia do Sul, 43% disseram que usariam redes sociais para encontrar ofertas on-line, em comparação a 20% nos EUA e 24% no Canadá.

No total, 32% dos consumidores em países em desenvolvimento disseram que recorreriam à web para ganhar da inflação dos alimentos – são 33% nas economias desenvolvidas.

Para a Nielsen, como a pesquisa teve por base pessoas com acesso à internet, os resultados indicam “que os consumidores nas regiões em desenvolvimento, na verdade, superam o desempenho daqueles em mercados desenvolvidos em sua intenção para usar fontes on-line para buscar ofertas”.

A inflação dos alimentos é a maior preocupação das empresas do setor, segundo a Nielsen, tendo em vista a projeção de que os preços dobrem nos próximos 20 anos.

Mais de 85% dos consultados disseram que aumentos nos alimentos os levariam a mudar seus hábitos de compra. A maioria disse que continuaria a comprar os mesmos volumes – ou maiores – de cereais, arroz, trigo e grãos. As categorias mais vulneráveis foram as de doces, lanches, comidas prontas e refrigerantes.

A Nielsen destacou que, com a expansão das redes de supermercado, há grandes oportunidades para produtos de marca própria. Na Índia, onde a Nielsen prevê que as vendas de supermercado mais do que dobrarão em dois anos, de US$ 1,8 bilhão para US$ 5 bilhões, as vendas de artigos de marca própria subiram 22% em 2012.