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Paraná aposta no aumento das exportações avícolas

Das 33 empresas paranaenses, 17 estão aptas para exportar frango.

Redação AI 13/07/2004 – 06h45 – O número de empresas avícolas paranaenses que buscam o Serviço de Inspeção Federal (SIF) tem aumentado. Isto significa, segundo o Sindicato e a Associação dos Abatedouros do Paraná (Sindiavipar/Avipar), que o Estado está apostando no aumento da produção e na exportação de carne de aves. 

O setor fechou o quadrimestre com crescimento superior a 26% nos embarques, em comparação ao mesmo período do ano passado. Traduzidos em dinheiro, esse percentual representa um crescimento de US$ 141 milhões para US$ 179 milhões em 2004. 

Dezessete das 33 empresas afiliadas à entidade já estão habilitadas a exportar. As empresas paranaenses habilitadas para a exportação são as seguintes: Coopavel, Lar, Sadia, Perdigão, Big Frango, Mister Frango, Kaefer, Comaves, Consolata, Vale, Dagranja, Diplomata Frango DM, Globoaves, Gralha Azul e Jaguafrangos. Outras quinze empresas estão investindo atualmente para entrar no mercado internacional.

Negócio da China

Depois de Minas Gerais, o Paraná é o Estado que mais exporta para a China – o emergente mercado de mais de um bilhão de consumidores. No ano passado, por exemplo, mais de 16% das exportações paranaenses tiveram como destino os portos do gigante oriental. O Estado exportou no primeiro quadrimestre deste ano 3,5 milhões de toneladas para os chineses (US$ 2,69 milhões). O Brasil exportou 14 milhões de toneladas (US$ 9,2 milhões).

Domingos Martins, presidente da entidade, comentando a abertura do mercado da China, disse que “a avicultura paranaense, reconhecida internacionalmente pela qualidade e capacidade de produção não deve ficar de fora”. 

Outros destinos 

Além da China, outros destinos estão na pauta de exportação do frango brasileiro: recentemente com a adesão de dez novos estados membros da União Européia, a habilitação brasileira para produtos de origem animal passou a incluir: Chipre, República Checa, Estônia, Hungria, Letônia, Lituânia, Malta, Polônia, República Eslovaca e Eslovena. 

Mário Camargo, diretor da avícola Felipe, disse que Cuba pode entrar para o rol dos destinos do frango paranaense. Recentemente um grupo de cubanos esteve no Estado, através da Intertrade, empresa paulista, para conhecer o produto elaborado no Estado. Os cubanos estão interessados na carne mecanicamente separada, que tem menor valor agregado e serve muito bem como matéria-prima de embutidos.