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Produção

Paraná bateu recorde de abate de aves e suínos, afirma IBGE

Ao todo, foram produzidas 4 milhões de toneladas de frango, 9,6% mais do que em 2014. O Paraná registrou um crescimento que é quase o dobro da média nacional, de 5%, no período. Maior produtor e exportador de frango do País, o Estado respondeu por 30,5% do volume produzido do Brasil, de 13,14 milhões de toneladas.

Paraná bateu recorde de abate de aves e suínos, afirma IBGE

O Paraná bateu recorde de abate de aves e suínos em 2015, de acordo com pesquisa de produção agropecuária divulgada nesta quinta-feira (17/03) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Ao todo, foram produzidas 4 milhões de toneladas de frango, 9,6% mais do que em 2014. O Paraná registrou um crescimento que é quase o dobro da média nacional, de 5%, no período. Maior produtor e exportador de frango do País, o Estado respondeu por 30,5% do volume produzido do Brasil, de 13,14 milhões de toneladas.

“O Estado foi o grande responsável pelo recorde de produção brasileira de frango. Das 600 mil toneladas a mais produzidas pelo País em 2015, o Paraná contribuiu com 350 mil”, lembra o economista Julio Suzuki Júnior, diretor presidente do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico Social (Ipardes).

SUÍNOS – O levantamento mostra ainda que a produção estadual de carne suína totalizou 676,2 mil toneladas, 10,6% maior do que em 2014. No ranking, o Paraná respondeu por 19,7% do produzido no Brasil e terminou o ano em terceiro lugar, atrás de Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

A produção de frango e de suíno no Estado cresce embalada pela substituição, no mercado interno, do consumo da carne bovina, que é mais cara, e pela consolidação no mercado externo. Impulsionado também pelo câmbio favorável, o frango paranaense é exportado para mais de 150 países. No ano passado, os volumes enviados ao Exterior cresceram 16%, para 1,39 milhão de toneladas. As exportações de carne suína, por sua vez, registraram avanço de 54,6%, para 54,6 mil toneladas em 2015.

De acordo com Suzuki Júnior, a comercialização da carne de frango é mais resiliente à crise econômica. “Ela substitui a carne bovina para família de alta e média renda durante a crise e, ao mesmo tempo, é um ícone de inserção de consumo para as famílias de baixa renda”, diz.

Combinação favorável

A vocação para o desenvolvimento da cadeia de frangos e suínos no Paraná se ampara na combinação de um modelo integrado de produção, baseado em pequenas propriedades, fartura de matéria-prima para ração (milho e farelo de soja) e tecnologia aplicada à indústria,explica Suzuki Júnior. Os frigoríficos estão, atualmente, entre os maiores geradores de empregos no Estado, especialmente na região Oeste, Sudoeste e Noroeste.