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Exportação

Paraná rumo à liderança nas exportações de frango

Avicultura paranaense exportou em abril 85,6 mil toneladas, ultrapassando a marca de Santa Catarina, cujas exportações atingiram 77,7 mil toneladas no mesmo período.

A avicultura paranaense exportou em abril 85,6 mil toneladas, ultrapassando a marca de Santa Catarina, cujas exportações atingiram 77,7 mil toneladas no mesmo período. Os catarinenses lideraram o ranking de exportação avícola em 2009. Segundo Domingos Martins, presidente do Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar), o Estado atingiu pelo segundo mês consecutivo a meta de exportar acima de 80 mil toneladas e a expectativa é de que esses números se mantenham. Ele observa que o Paraná já tem a liderança da produção, com mais de 100 milhões de cabeças/mês, mas o primeiro lugar na exportação é uma conquista.

“Temos o tripé fundamental: qualidade, quantidade e preço. Nosso objetivo é chegar, em breve, ao posto de Estado com maior produção e maior exportação de carne de frango do País”, planeja Martins. No primeiro quadrimestre deste ano, o Paraná atingiu a marca de 299,9 mil toneladas de carne exportada, chegando ao faturamento de US$ 487,8 milhões, um acréscimo de 11,5% sobre o faturamento do mesmo período de 2009, que chegou a US$ 431,4 milhões.

Os bons rumos da exportação refletem o aumento da produção em 2010. Neste primeiro quadrimestre, o Paraná produziu 433,8 milhões de cabeças, volume 9,5% superior ao registrado no mesmo período de 2009, que ficou em 391,9 milhões de cabeças. Entre os motivos, segundo Martins, estão os investimentos que as empresas vêm fazendo nos aviários, que resultam na diminuição da mortalidade das aves e na melhoria da qualidade da carne. Conforme o Sindiavipar, a expectativa é que o setor avícola cresça, pelo menos, 5% neste ano em relação a 2009, podendo chegar a 10%.

A exportação é um bom negócio para as empresas. Atualmente, entre as 31 empresas filiadas ao Sindiavipar 25 já exportam. As demais, segundo Martins, estão se habilitando para vender lá fora. “Enquanto o crescimento para o mercado interno é vegetativo, entre 1% e 2% ao ano, para o mercado internacional é possível alcançar um voo maior, entre 5% e 10% ao ano”, compara Martins.

O mercado mais importante para setor avícola do Paraná hoje é o árabe seguido do asiático. “Na verdade, eles se alternam (em volume de vendas)””, observa o presidente do Sindiavipar. “Ao todo, estamos em 152 países, e agora o mercado que pode se abrir para nós é o chinês devido ao seu potencial de consumo”. Ele diz que, por enquanto, apenas as grandes exportam para a China.

A carne que vai para fora, dependendo do país, tem cortes ou abates especiais. Para os árabes, as empresas paranaenese trabalham bastante com a ave de tamanho menor, entre 900 gramas e 1,2 quilo, já que a grande refeição, para muitos deles, é individualizada. “”Em qualquer caso (mercado), o comprador é nosso rei. O que ele deseja comprar, nós produzimos”, afirma Martins.