A exportação brasileira de carne suína deve retomar o nível de 600 mil toneladas em 2011, que representa a média anual vendida ao exterior nos últimos cinco anos. A meta deverá ser cumprida considerando a expectativa de início das vendas para mercados importantes, como Coreia do Sul, Estados Unidos e Japão. A projeção para 2010 é de exportação de cerca de 562 mil toneladas, segundo estimativa do presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs), Pedro de Camargo Neto.
Conforme ele, os EUA já reconhecem Santa Catarina como livre de febre aftosa e abriram o mercado ao suíno brasileiro, mas falta ainda aprovar e habilitar as indústrias exportadoras. O potencial de exportação aos EUA não é grande, mas pode abrir outros mercados.
Camargo Neto está confiante em relação às vendas para a Coreia do Sul, 3.º maior mercado consumidor mundial, e Japão, maior consumidor global. “Esperávamos que Coreia do Sul abrisse o mercado à carne brasileira ainda este ano. Eles importam cerca de 450 mil toneladas de suínos, principalmente dos EUA e do México”, disse. “Já sobre o Japão, ainda falta vir a primeira missão. Geralmente são duas. A abertura do mercado não é uma questão política, é muito mais o trauma da aftosa”, disse Camargo Neto.
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