Redação (21/07/2008)- O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio brasileiro acumula expansão de 3,83% no primeiro quadrimestre de 2008, conforme cálculos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Universidade de São Paulo (Cepea/USP), com o apoio da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).
De forma geral, segundo pesquisas do Centro, o agronegócio manteve taxas altas mas estáveis em abril, com ligeira desaceleração nos preços agrícolas. A indústria seguiu tendência de baixa, não esboçando grandes reações ao tímido crescimento no ano. A indústria de açúcar e álcool continua sendo a mais preocupante, já que seus preços seguem em níveis inferiores aos de 2007. De forma contrária, a indústria de óleos vegetais tem apresentado taxas positivas e contínuas de crescimento. Os Insumos também não mudaram sua rota. Embora o preço dos combustíveis tenha apresentado pequenas quedas, fertilizantes e rações permanecem em alta. Como resultado, a margens dos produtores seguem sendo comprimidas.
Outro ponto importante destacado por pesquisadores do Cepea tem sido a especulação nos mercados agrícolas. A relação entre o baixo crescimento da oferta e firme demanda para os produtos agrícolas tem estimulado operações preventivas de agentes do agronegócio e de especuladores em busca de ativos com possíveis rendimentos elevados.
PIB do agronegócio brasileiro acumula expansão no primeiro quadrimestre de 2008
<p>A conclusão de pesquisadores do Cepea é de que o desempenho do agronegócio da agricultura e o da pecuária são semelhantes.</p>