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Economia

PIB maior em 2007

<p>IBGE eleva para 6,1% o PIB de 2007. Crescimento da economia brasileira foi o maior em 23 anos. Resultado corrige a alta de 5,7% divulgada anteriormente.</p>

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 6,1% em 2007, no maior avanço para um ano desde os 7,5% de 1986. Os dados foram anunciados ontem (04/11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que apresentou o Sistema de Contas Nacionais 2003-2007. O resultado corrige a alta de 5,7% divulgada anteriormente.

Segundo o IBGE, o PIB em valores correntes foi de R$ 2,661 trilhões, com deflator de 5,9%. Em termos per capita, o PIB do País foi de R$ 14.183,11 em 2007. O crescimento de 6,1% do PIB foi decorrente de um acréscimo de 6,1% dos serviços, 5,3% da indústria e 4,8% da agropecuária.

A alta de 4,8% da agropecuária em relação a 2006 pode ser explicada, sobretudo, pelo desempenho da lavoura no ano de 2007. Na atividade agricultura, silvicultura e exploração florestal observa-se um acréscimo, em volume, de 6,6 % no Valor Adicionado Bruto (VAB). Já a atividade pecuária e pesca cresceu 1%, em volume em 2007.

O crescimento da indústria é explicado, principalmente, pelo desempenho da atividade indústria de transformação, cujo aumento, em volume, foi de 5,6% em 2007, ante apenas 1% em 2006. O crescimento do volume do VAB da indústria de transformação foi mais generalizado: 28 das 34 atividades que compõem o segmento apresentaram elevação em 2007, diante de 22 atividades em 2006.

Nos serviços, a intermediação financeira, seguros e previdência complementar e serviços relacionados avançou 15,1%, enquanto os serviços de manutenção e reparação que apresentaram um crescimento em volume de 8,9%.

Pelo lado da demanda, o consumo das famílias subiu 6,3%, impulsionado pelo avanço de 5,4% da massa salarial real e pelo crescimento de 18,8% do saldo das operações de crédito do sistema financeiro com recursos livres para a pessoa física.

A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), que mede a taxa de investimentos, subiu 13,9% em 2007, sendo positivamente afetada por uma redução média de 6% no custo de importação de bens capital.