A Pilgrim’s Pride, uma das maiores processadoras de aves dos EUA, concordou em pagar US$ 100 milhões para resolver alegações de conluio com rivais para reduzir os pagamentos aos produtores de frango. O acordo preliminar foi apresentado na sexta-feira no Tribunal Distrital dos EUA em Muskogee, Oklahoma, e está aguardando a aprovação do Juiz Distrital dos EUA Robert Shelby. Apesar da concordância com o acordo, a Pilgrim’s Pride negou qualquer irregularidade.
Contexto do Litígio
O processo antitruste de sete anos envolve alegações de que grandes produtores de aves, incluindo a Pilgrim’s Pride, conspiraram para manter os salários dos fazendeiros baixos. As acusações incluem o compartilhamento de informações confidenciais sobre remuneração e a prática de não recrutar ativamente os fazendeiros uns dos outros.
A Pilgrim’s Pride é a última ré no caso. Com este acordo, a recuperação total do litígio será de US$ 169 milhões, descontando honorários advocatícios e outras despesas. Anteriormente, Tyson Foods, Sanderson Farms, Koch Foods e Perdue Foods haviam fechado acordos por US$ 21 milhões, US$ 17,75 milhões, US$ 15,5 milhões e US$ 14,75 milhões, respectivamente.
Repercussões e Próximos Passos
Gary Smith, advogado dos fazendeiros, elogiou o acordo como um resultado “excelente”, considerando-o o maior acordo antitruste já feito por um frigorífico ou processador de aves. O acordo cobre uma classe certificada de 24.354 supostos produtores, abrangendo o período de 27 de janeiro de 2013 a 31 de dezembro de 2019.
Os produtores, que fornecem terra, mão de obra e equipamentos para criar galinhas até que estejam prontas para o abate, devolvem os animais aos processadores de aves. A Pilgrim’s Pride, com sede em Greeley, Colorado, ainda não comentou sobre o assunto.