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Economia

Plano Safra 2023/24 é lançado com saldo 27% maior que o antecessor, Fávaro fala em "reconstrução"

Plano Safra 2023/2024 direciona aproximadamente R$ 364,22 bilhões, representando um aumento de cerca de 27%

Plano Safra 2023/24 é lançado com saldo 27% maior que o antecessor, Fávaro fala em "reconstrução"

O agronegócio emerge como o pilar central na reconstrução do Brasil, impulsionando a economia nacional em direção a um futuro mais próspero. Seu potencial inegável para gerar empregos, promover o desenvolvimento econômico e garantir a sustentabilidade tem se destacado como uma força vital capaz de revitalizar o país, sendo um consenso cada vez mais evidente em toda a sociedade. Nesse contexto de reconstrução, o Plano Safra surge como um elemento fundamental para impulsionar ainda mais o setor. Durante o lançamento oficial do Plano Safra 2023/2024, realizado nesta terça-feira (27), o tema da “reconstrução” permeou os discursos dos ministros, ressaltando a importância estratégica desse plano como um instrumento essencial para impulsionar a retomada econômica e o fortalecimento do agro nacional.

O Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, expressou seu entusiasmo com os avanços conquistados nos últimos meses e ressaltou a marca de 24 mercados abertos nos últimos seis meses, o que representa não apenas uma oportunidade de emprego, mas também um forte impulso ao desenvolvimento econômico. Para ele, essa expansão é uma “verdadeira reconstrução, na qual o setor agrícola se destaca não apenas como campeão de produção, mas também como defensor da preservação ambiental, refletindo a essência de seu compromisso”. O ministro ainda afirmou que o novo Plano Safra é um exemplo do slogan do governo: “União e Reconstrução”.

Mais recursos para avançar

Em termos de recursos disponibilizados, o Plano Safra 2023/2024 supera o seu antecessor. Enquanto o Plano Safra 2022/2023 contava com um montante de R$ 287,16 bilhões destinados para agricultores enquadrados no Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e produtores de maior porte, o Plano Safra 2023/2024 direciona aproximadamente R$ 364,22 bilhões, representando um aumento de cerca de 27%.

Segundo informações divulgadas na manhã de ontem (27) pelo Planalto, do total de crédito a ser concedido à agricultura empresarial, R$ 272,12 bilhões serão destinados ao custeio e comercialização, alta de 26% em relação à safra anterior. Outros R$ 92,1 bilhões serão para investimentos (+28%). Considerando a distribuição por taxas de juros, R$ 186,4 bilhões terão taxas controladas (+31,2% ante o ciclo passado), sendo R$ 84,9 bilhões (+38,2%) com taxas não equalizadas e R$ 101,5 bilhões (+26,1%) com taxas equalizadas (subsidiadas) pelo Tesouro Nacional. Outros R$ 177,8 bilhões (+22,5%) serão concedidos com taxas livres.

Um dos pontos de destaque mencionados por Fávaro foi a abertura para todos os bancos oferecerem linhas de crédito, proporcionando condições favoráveis para o crescimento contínuo do setor agrícola. Em relação dos juros, para os produtores enquadrados no Pronamp, as taxas de juros para custeio e comercialização foram fixadas em 8% ao ano, enquanto para os demais produtores, essas taxas são de 12% ao ano. No que diz respeito aos investimentos, as taxas de juros variam entre 7% e 12,5% ao ano, dependendo do programa em questão. Essas medidas buscam incentivar o investimento produtivo e promover o crescimento sustentável do agronegócio brasileiro.

Dentre as medidas anunciadas, o Ministro mencionou a retomada do Programa para Construção de Armazenagem (PCA), que contará com uma taxa de juros aumentada em 70%. Para pequenos produtores, a taxa será de 7%, enquanto para os demais, a taxa será de 10,5%. Além disso, o Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) também recebeu atenção especial, com uma redução significativa da taxa de juros, passando de 12,5% para 10,5%.

Com essas medidas promissoras e o lançamento do Plano Safra 2023/2024, Carlos Fávaro demonstrou confiança no fortalecimento do setor agrícola e no impulso à economia nacional. A expectativa é de que essas iniciativas impulsionem ainda mais a produtividade, gerem empregos e impulsionem o desenvolvimento socioeconômico do país.