O Porto de Paranaguá fechou o mês de julho como o porto que mais exportou milho e farelo de soja no Brasil. Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio e listam as exportações brasileiras de grãos no período.
Até julho, Paranaguá exportou 3,2 milhões de toneladas de farelo de soja. O Porto de Santos, que aparece em segundo lugar no ranking, exportou pouco mais de 2 milhões de toneladas do produto.
O mesmo foi verificado com o milho. Apesar de as exportações do produto ainda estarem bem abaixo do que foi movimentado no mesmo período de 2013, até julho deste ano o Porto de Paranaguá exportou 1,4 milhão de toneladas do produto. Santos exportou 1,3 milhão de toneladas.
Já nas exportações de soja, Paranaguá ainda figura como o segundo maior porto exportador do Brasil: foram 6,7 milhão de toneladas no período, o que representou um aumento de 36,7% no comparativo com 2013.
Ao todo, o Brasil exportou, até julho, 51,6 milhões de toneladas de grãos. Pelo Porto de Paranaguá passaram 11,5 milhões de toneladas deste total, segundo os dados do Ministério. Comparando com o mesmo período de 2013, a participação de Paranaguá nas exportações brasileiras de grãos cresceu 9,5%.
Melhorias – Na avaliação da administração do Porto de Paranaguá, o aumento nas exportações de grãos está diretamente ligado às melhorias logísticas implementadas no Porto. A readequação do sistema Carga Online – que ordena o recebimento de caminhões – permitiu acabar com as filas no acesso ao Porto. “Com os ajustes no Carga Online não temos filas de caminhão. Isso deu segurança ao exportador que sabe que pode mandar sua carga para Paranaguá porque tem dia e hora certa para descarregar”, explica o diretor-presidente da Appa, Luiz Henrique Dividino.
Na outra ponta, a Administração dos Portos também readequou o line up do Corredor de Exportação. As nomeações são efetivadas apenas com a presença de carga total em Paranaguá e a informação detalhada de onde a carga virá (quais terminais). Também foi estabelecida uma preferência de atracação em um dos berços do Corredor de Exportação para os operadores de grãos que apresentam melhores índices de produtividade.