A oferta restrita e o bom desempenho nas exportações fizeram com que o preço do quilo do suíno vivo se mantivesse estável ao longo dos meses de janeiro e fevereiro. Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA) nos primeiros meses do ano as cotações tendem a recuar pela demanda fraca, mas no fim do ano passado houve elevada venda de suínos, o que refletiu na pouca oferta em janeiro e, consequentemente, no preço do suíno vivo que iniciou o ano com a média de R$ 3,00/kg em grande parte dos estados produtores. O valor é considerado satisfatório pelos suinocultores para esse período do ano, já que muitos não comercializavam há um bom tempo o quilo do animal nesse preço.
Durante as três primeiras semanas de fevereiro os preços dos suínos se mantiveram estáveis. Em Minas Gerais, o quilo foi negociado a R$ 3,80 na primeira semana de fevereiro, valor 31% superior ao praticado em igual período do ano passado e este preço continuou durante esta semana. Em São Paulo, a Bolsa de Comercialização de Suínos definiu pela referência em R$ 66,00/@, ou seja, R$ 3,52/kg vivo, mas no mercado regional a referencia é de R$ 68,00/@ o que eleva o preço do suíno vivo a R$ 3,63/kg.
No Rio Grande do Sul o preço do suíno está cotado a 3,52/kg, valor considerado satisfatório pelo presidente Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (ACSURS), Valdecir Folador. “Durante estes primeiros meses o preço do suíno ainda não está tão valorizado, mas o preço comercializado hoje já está bem melhor do que no mesmo período do ano passado”, diz. No Distrito Federal e em Goiás os preços também se mantem estáveis, R$ 3,50 e R$ 3,90 respectivamente.