Fonte CEPEA

Carregando cotações...

Ver cotações

Mercado Interno

Preço do suíno subiu

Veja a situação em Mato Grosso do Sul e em Santa Catarina, Estado que tem a maior produção de carne suína no País.

Preço do suíno subiu

O preço do suíno subiu e os criadores estão otimistas. Veja a situação em Mato Grosso do Sul e em Santa Catarina, Estado que tem a maior produção de carne de porco no País.

O produtor Rubin Schleicher é criador de suínos em Chapecó, no oeste de Santa Catarina, e está otimista porque tem recebido mais pelo quilo vivo do suíno. No ano passado, seu Rubin teve um prejuízo de 10% por animal. Com a reação do mercado este ano, calcula que terá um lucro de 13%. “Hoje da para se animar, da para pagar as contas, da para sair e pensar em sobrar algum dinheiro para investir, fazer outra coisa”, falou.

Os preços pagos ao produtor subiram até 12%. Hoje, pelo quilo vivo eles estão recebendo cerca de R$ 1,90. Além do preço melhor, os produtores estão gastando cerca de 30% a menos com ração.

“O suinocultor encontrou custos de produção e vai encontrar estáveis em 2010. Isso em decorrência de uma grande safra de milho e a baixa dos preços de farelo de soja porque o mundo comia maior safra”, falou Enori Barbieri, vice-presidente da Federação de Agricultura de Santa Catarina.

Os suinocultores de São Gabriel do Oeste, região norte de Mato Grosso do Sul, estão respirando mais aliviados este ano. O seu José Pinesso, um dos maiores produtores do município, perdeu noites de sono em 2009. “No ano passado eu fiquei no vermelho. Simplesmente dava para pagar as contas com a folha de pagamento”, contou.

O ano de 2009 é para ser apagado do calendário em termos de suinocultura. No decorrer do período alguns produtores chegaram a perder R$ 0,45 por quilo de suíno produzido. Alguns fecharam suas portas. Dez por cento dos produtores de São Gabriel do Oeste, segundo a cooperativa.

Agora a situação é diferente. O preço está mais confortável. O quilo do animal está sendo negociado a R$ 2,20 e o custo de produção gira em torno de R$ 1,70.

“Esse ano foi um ano ao contrário. Já teve uma reação muito boa. Subiu nesse primeiro trimestre em torno de 20% em relação ao ano passado. O custo de produção também teve uma queda na faixa de 20%”, calculou Jair Borgmann, presidente da cooperativa de São Gabriel do Oeste, em Mato Grosso do Sul.