Os preços do suíno vivo pagos aos produtores subiram levemente na última semana nas principais praças do País. Apesar da valorização, alguns analistas consideram que o mercado é estável. Vale lembrar que, faltando pouco para o fim do mês, a demanda tende a cair, conforme diminui o poder de compra dos consumidores.
Apesar de a alta semanal ter sido tímida em algumas regiões, os preços seguem tendência ascendente. Em Cascavel (PR) a cotação do animal vivo chegou no nível mais elevado do ano. Os animais são negociados por R$ 2,20 o quilo vivo. Esse valor representa um avanço de 8,21% nos preços em uma semana. Na mesma linha do que ocorre no Paraná, em Erechim (RS), os preços dos suínos também seguem em alta, com valorização de 2,27% no período de sete dias.
Demanda aquecida – A forte valorização dos preços dos suínos vivos em algumas das principais praças de produção se explica pelo aquecimento da demanda interna por carcaças, especialmente para atender às encomendas para o fim do ano. Dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP) mostram que, no acumulado de outubro, a valorização da carne suína no atacado supera o desempenho da carne bovina e de frango. Enquanto a carcaça casada bovina acumulou queda de 3,2% e o frango congelado, de 1,25% até o dia 20, a carcaça suína comum teve valorização de 8%.