Influenciadas principalmente pela baixa demanda (interna e externa), as cotações tanto da carne suína quanto do animal vivo registraram, nessa quarta-feira, 22, os menores patamares deste ano em praticamente todas as regiões acompanhadas pelo Cepea. Segundo colaboradores do Cepea, o ritmo lento das vendas do Sul do País, principal região exportadora, tem feito com que agentes daquela região redirecionem o produto para as demais praças brasileiras, reforçando a pressão sobre as cotações.
No segmento do vivo, a demanda enfraquecida pela carne nas principais regiões consumidoras reduz o interesse por novos animais, pressionando as cotações. Na parcial do mês (até o dia 23), os preços do suíno acumulam fortes quedas em todas as regiões pesquisadas pelo Cepea.
Entre 31 de março e 23 de abril, a desvalorização mais intensa ocorreu no Paraná, de 9,6%, com o Indicador CEPEA/ESALQ fechando a R$ 2,82/kg nessa quinta-feira, 23. Na sequência, o Indicador do suíno vivo em São Paulo registra baixa de 6,3% no mesmo período, para R$ 3,11/kg. Com respectivas desvalorizações de 5,5%, 5% e 4,8%, estiveram os Indicadores CEPEA/ESALQ do Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Santa Catarina, com as médias passando para R$ 2,91/kg, R$ 3,23/kg e R$ 2,98/kg, nesta ordem.
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Indicadores de Preços do Suíno Vivo CEPEA/ESALQ |
Carcaça Comum |
Carcaça Especial |
||||
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MG |
SP |
PR |
SC |
RS |
SP |
SP |
16/abr |
3,24 |
3,15 |
2,93 |
2,99 |
2,95 |
4,67 |
4,89 |
23/abr |
3,23 |
3,11 |
2,82 |
2,98 |
2,91 |
4,75 |
4,98 |
Var. Semanal |
-0,3% |
-1,3% |
-3,8% |
-0,3% |
-1,4% |
1,7% |
1,8% |
Preço recebido pelo produtor (R$/Kg), sem ICMS
Fonte: Cepea/Esalq.
Para mais informações, acesse: www.cepea.esalq.usp.br/suino