O movimento de alta continua. Segundo levantamento da Scot Consultoria, em São Paulo, a arroba do animal terminado está sendo comercializada por R$89,00, um aumento de 4,7% na semana. Este preço é o mesmo verificado há um ano, em valores nominais.
O preço médio de setembro, até o momento, está 22,6% maior que a média de agosto último. Com a melhora nos preços do cevado, a relação de troca com o milho (principal insumo utilizado na alimentação dos animais) melhorou, mesmo com as altas nos preços dos grãos.
Em Campinas-SP, compram-se 9,04 quilos de milho com um quilo de suíno, melhora de 7,4% na comparação com o início do mês.
No atacado a valorização em sete dias foi de 4,4%. A carcaça passou de R$6,80/kg para os atuais R$7,10/kg. O principal fator que tem impulsionado as altas é a demanda, com destaque para a externa.
Até a terceira semana de setembro o país embarcou 33,5 mil toneladas de carne suína in natura. A média diária de 2,6 mil toneladas está 28,6% maior que a média embarcada no mês anterior e 57,7% maior que a média de igual período do ano passado.
O consumo interno, também está um pouco mais aquecido em decorrência dos elevados patamares de preço da carne bovina.