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Preparação para aumentar o rebanho e exportar mais

<p>No interior de São Paulo, onde se concentram indústrias de medicamentos e produtos veterinários, o clima é de euforia.</p>

Redação (26/08/2008)- Os investimentos em tecnologia de reprodução bovina são mais do que uma aposta das indústrias. Eles mostram que, na análise dos investidores, a ampliação do mercado da carne e do leite brasileiros é uma coisa certa, seja pelo aumento do consumo interno ou pelo crescimento da economia mundial. Essa tendência é o pano de fundo da reportagem de capa desta edição do Caminhos do Campo. No interior de São Paulo, onde se concentram indústrias de medicamentos e produtos veterinários, o clima é de euforia.

E a preocupação não é só vender mais, mas também ganhar eficiência e qualidade. Com o uso de sêmen sexado, o criador consegue prever com 85% de acerto a ampliação do rebanho de corte ou de leite, escolhendo o sexo dos bezerros. O plantel se renova a partir de reprodutores selecionados entre milhares de animais. Como mostrou reportagem publicada na semana passada, mesmo nos confinamentos, a idéia é manter um padrão de produção. Assim, a carne pode ser vendida sempre com as mesmas propriedades e garantias sanitárias – justamente o que os importadores exigem.

Em época de ampliação do rebanho, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) está aumentando o rigor sobre a vacina da aftosa, mostra outra matéria desta edição. A exigência de que o teste em animais vacinados dê negativo para a doença é um pedido da própria Organização Internacional de Epizootias (OIE) e promete ampliar a confiança externa. A vacina diferenciada, ou "limpa", como preferem alguns, chega mais do que na hora certa. Para ganhar mercado enquanto é tempo, qualidade e garantia sanitária são deveres de casa inadiáveis.