Redação (02/09/2008)- Nesta semana, uma medida conhecida como "transformação substancial" permitiu que produtos com o mínimo de processamento na Irlanda sejam liberados e identificados como irlandeses. Nesse sentido, a examinadora irlandesa Fine Gael quer introduzir o selo "Green Irland" nos rótulos dos produtos para garantir os padrões de qualidade, evitando este tipo de "brecha" na legislação.
Atualmente, cerca de 1500 pessoas trabalham no setor avícola da Irlanda, sendo que 500 agricultores se dedicam à criação de aves para abate. Existem 10 unidades de abate de aves aprovadas e controladas pelo Ministério da Agricultura, Pesca e Alimentação e um grande número de pequenos produtores sob controle das autoridades locais.
Além das questões rotulagem, o setor também sofre com o aumento dos custos, com as importações provenientes da América do Sul e da Ásia e do medo permanente de um surto de gripe aviária. "A Irlanda possuía 14 licenças de exportação, mas agora tem apenas sete. Os preços da ração animal subiram muito, e é difícil para fábricas competirem de igual para igual com o produto importado, que são produzidos de acordo com as regras do país de origem", afirmou o representante da Enterprise Ireland, que concluiu que a avicultura do país está em declínio.
No ano passado, a indústria avícola do país, junto com uma rede varejista, realizou uma campanha para incentivar os consumidores a comprar o frango irlandês por conta de sua qualidade. Cerca de 400 estabelecimentos participaram da ação. Os resultados de um estudo feito no país com 1200 compradores apontam que a origem do produto influencia na hora de comprar um produto à base de carne de frango.