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Agroindústria

Produção de carne de frango totaliza 13,146 milhões de toneladas em 2015

Com este resultado, o Brasil se consolidou como segundo maior produtor de carne de frango do mundo, superando a China.

Produção de carne de frango totaliza 13,146 milhões de toneladas em 2015

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) informa que a produção brasileira de carne de frango totalizou no ano passado 13,146 milhões de toneladas, volume 3,58% superior ao registrado no ano de 2014.

Com este resultado, o Brasil se consolidou como segundo maior produtor de carne de frango do mundo, superando a China – que produziu no ano passado 13,025 milhões de toneladas, segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, em inglês).

“Internamente, mantivemos um comércio aquecido e com demanda adequada, ao mesmo tempo em que as exportações bateram recorde, superando 4,3 milhões de toneladas.  Mesmo com a crise econômica, a cadeia produtora e exportadora de carne de frango viveu um bom momento no ano passado”, ressalta o vice-presidente de aves, Ricardo Santin.

O consumo per capita de carne de frango atingiu índice médio de 43,25 quilos em 2015, saldo 1,1% maior que o obtido no ano anterior.

“Em meio ao cenário complexo de 2015, a carne de frango ampliou sua liderança como a mais consumida pelo brasileiro. Isto, entre outros motivos, graças ao aumento do preço da carne bovina nas gondolas e a consolidação do frango como uma das proteínas favoritas do consumidor”, destaca o presidente-executivo da ABPA, Francisco Turra.

Apesar do otimismo gerado pelos bons resultados de 2015, o presidente da ABPA destaca a necessidade da cautela na estratégia das agroindústrias do setor, frente ao problemático cenário de insumos.

“Temos expectativa que as ações que estão sendo tomadas pelo governo deverão acalmar e tornar mais ‘reais’ as cotações do milho, que também deverá sofrer influência do aumento da oferta com a colheita da primeira safra e do provável desaquecimento as exportações, com a intensificação dos embarques de soja, tomando os espaços nos portos de grãos”, completa Turra.