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Produtores argentinos encerram protesto

<p>Ruralista reivindicavam por melhores condições estruturais e de mercado para o setor.</p>

Redação (09/10/2008)-  Dirigentes agropecuários argentinos encerram ontem um ato os protesto que foi iniciado na última sexta-feira contra o governo de Cristina Fernández de Kirchne. Os ruralistas, que durante o primeiro semestre paralisaram a comercialização de produtos agrícolas naquele país em protesto pela decisão do governo de elevar os impostos sobre as exportações de produtos agrícolas. Desta vez, a reivindicação era por melhores condições estruturais e de mercado para o setor.

Os agricultores, segundo informam, também esperavam que o governo da presidente Cristina Kirchner apresentasse ainda ontem um Plano Agropecuário, que reuniria novas medidas para o setor, durante a abertura das Jornadas da Agricultura Familiar, em Buenos Aires, o que acabou não ocorrendo.
Após cinco dias de mobilizações, com manifestações na maioria das estradas do país e em pontos estratégicos das cidades argentinas, os ruralistas decidiram encerrar o movimento com uma concentração em frente ao Congresso Nacional, em Buenos Aires, onde montaram uma tenda para realizar uma vigília que termina esta manhã, por volta das 11horas locais.
Os protestos foram iniciados em março, quando o governo elevou o imposto sobre as exportações de soja, principal grão cultivado no país, desencadeando manifestações. Com os bloqueios das estradas o país enfrentou uma prolongada crisde de abastecimento de alimentos nas cidades.
Após quatro meses, a situação se acalmou, mas governo e entidades não chegaram a nenhum acordo, gerando novos protestos.
As manifestações desses últimos dias estão ligadas a uma forte seca e à queda dos preços dos grãos devido à crise financeira global os produtores reivindicam redução de impostos sobre as exportações agropecuárias e a concessão de benefícios a setores como a pecuária, o que lovou os manifestantes a realizar vigília no centro da capital argentina.