Comente agoraProdutor de Bastos no interior de São Paulo, Cristian Maki tem 80 mil aves poedeiras no plantel. Da granja dele saem mais de 60 mil ovos por dia e para manter a produção em alta, a cada dois meses, um lote com 8 mil aves é descartado. “A vida útil da galinha é de até 80 semanas, depois disso, nós descartamos o lote devido à queda de produção e à queda da qualidade do ovo”, diz.
Uma galinha mais velha produz ovos maiores e de qualidade inferior. A casca, por exemplo, fica mais fina. As aves que não servem mais para produção são vendidas para abatedouros, que aproveitam os miúdos para fazer ração animal.
Cada vez mais, donos de granjas do centro-oeste paulista estão investindo em fábricas de rações para alimentar as aves. Desta forma, é possível oferecer ração sob medida.
Com a alta da soja, os produtores vêm buscando alternativas para alimentar os planteis. Uma delas é o milheto que tem uma quantidade de proteína bem mais elevada que o milho. Com isso é possível diminuir a quantidade de farelo de soja sem perder a qualidade, soluções que buscam diminuir os custos de produção.
Os produtores de ovos da região estão animados com o preço nesta época do ano. A caixa com 30 dúzias de ovo tipo extra está saindo por R$ 62, alta de quase 15% em relação ao ano passado.
Sérgio Kakimoto, criador de aves, explica o que motiva a alta fora de época, já que estamos em período de férias escolares.