O preço do frango está em alta. No Paraná, os criadores aproveitam o bom momento para ampliar os negócios.
Edemar Burin orgulha-se de poder pagar as contas e ainda ter fôlego para novos investimentos com a criação de frangos. Dez anos atrás a lavoura ajudava a pagar o investimento do aviário. Hoje em dia, a criação de frangos é a principal fonte de renda do sítio. Por essa razão, o criador decidiu construir mais um barracão, o sexto, maior e mais moderno.
A obra vai custar R$ 600 mil, será paga com financiamento de 10 anos e fica pronta no começo do ano que vem. A criação vai aumentar em 25%, passar de 140 mil para 175 mil frangos. “Está muito bom o setor da avicultura nesse momento. Não dá pra reclamar não”, diz o criador.
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O preço do frango subiu 12% em relação ao ano passado. O aumento tem relação com a abertura de novos mercados no exterior, especialmente a Rússia. Os novos clientes trouxeram ânimo à produção do Paraná. Os produtores exportaram 937.540 mil toneladas de janeiro a setembro, 13% a mais do que o mesmo período de 2013.
Alfredo Lang, presidente de um cooperativa de produtores diz que os russos estão comprando parte da produção que poderia sobrar no mercado interno. “Com isso, o excedente nosso é exportado e faz com que o mercado interno se equilibre nos preços”.
Em todo o Brasil, de janeiro a setembro, quase 3 milhões de toneladas de frango foram exportadas, alta de 3,5 % em relação ao mesmo período do ano passado.
