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Produtos brasileiros caem no gosto dos árabes

Expectativa é gerar mais US$ 10,2 milhões em negócios nos próximos meses.

Redação (05/03/2009)- Foram mais de 820 contatos e um volume de negócios aproximado de US$ 3 milhões, o que representa um crescimento de 119,79% comparando com o ano anterior e a expectativa é gerar mais US$ 10,2 milhões em negócios nos próximos meses. Estes são os resultados da Gulfood, a maior feira de alimentos e bebidas do Oriente Médio, que aconteceu entre 23 e 26 de fevereiro, em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportação e Investimentos, Apex-Brasil, o Instituto Brasileiro de Frutas, Ibraf levou aos Emirados Árabes as empresas Ruette Spices, Dibony Açaí e Amêndoas do Brasil, que apresentaram seus produtos a este grande mercado demandante de alimentos. Além destas, outras empresas associadas ao Instituto, também, foram à feira: Batia, Daros, Trop Frutas e Predilecta.

Para Bony Monteiro, presidente da Dibony açaí, a participação na Gulfood foi positiva. “Maravilhoso. Encontramos ótimos distribuidores, que condizem com nossos planos futuros.” – Afirmou. Ele ainda explanou sobre a novidade que o açaí causou ao mercado árabe. “O produto faz grande sucesso pelo mundo, e não foi diferente aqui. Agora precisamos escolher parceiros para realizar negócios.”

Para José Ruette Filho, vice-presidente executivo da Ruette Spices, a Gulfood foi uma oportunidade histórica. “Muitas empresas Européias acostumadas a divulgar seus produtos apenas em sua Comunidade e USA, compareceram ao evento. O total de pessoas que passaram pela exibição foi maior, comparado a 2008. Este ano o público foi mais qualificado e em termos de negócios superou nossas expectativas”. E, complementa “a feira foi muito importante, por ser direcionada aos mercados do Norte da África, Oriente Médio e parte da Ásia, regiões com um mercado para alimentos e bebidas em constante crescimento e mesmo com a crise mundial, não foi afetado”, declara.

Já para Simone Vasconcelos, gerente de comércio exterior, da Amêndoas do Brasil, o momento foi de apresentar as castanhas brasileiras e ganhar mercado. “Nossa primeira participação foi ótima, pois apresentamos a qualidade de nossas castanhas a clientes que compram da Índia e do Vietnã. Apenas no 2º dia de evento, tivemos mais de 70 empresas nos visitando. Conhecemos clientes maravilhosos e com grande potencial”.– disse a gerente.

Sabores do Brasil

O projeto Sabores do Brasil, promovido pela Apex-Brasil e realizado dois dias antes da Gulfood também foi positivo, reuniu 400 compradores de 13 países do Oriente Médio para negociar com 40 empresas brasileiras, que apresentaram produtos de qualidade e alto valor agregado, alguns ainda desconhecidos pelo mercado árabe. Foram realizadas 720 reuniões e proporcionou a geração de US$ 22,8 milhões em negócios.

Participaram do evento as seguintes empresas do setor frutícola brasileiro: Batia, Daros, Amêndoas do Brasil, Dibony Açaí e Queiroz Galvão, todas associadas ao Instituto.
Cada empresa atendeu aproximadamente 30 compradores e o evento, que começou com um jantar de gala no dia 21 de fevereiro mostrou que o Brasil não produz somente itens básicos e possui uma extensa gama de produtos.

Simone Vasconcelos também participou do evento e mostrou-se otimista com os resultados. “A nossa primeira experiência foi muito boa, porque conhecemos clientes potenciais neste mercado. Usualmente exportamos para o Líbano e agora temos exportações para o Sul da Arábia e Dubai”. As informações são do Instituto Brasileiro de Frutas – Ibraf.