Redação SI 13/12/2005 – O governo da Rússia divulgou hoje as cotas de importação de carne suína e bovina para os próximos quatro anos.
O volume e as tarifas serão os mesmos que constam do acordo fechado entre o país e Estados Unidos este ano para facilitar o acesso da Rússia à Organização Mundial do Comércio (OMC).
Para 2006, a cota de importação de carne bovina congelada será de 435 mil toneladas, ante 430 mil t em 2005. O volume aumentará gradualmente até 450 mil t em 2009. A União Européia (UE) tem direto a 79% da cota total e, os Estados Unidos, a 4,1%.
A tarifa que incidirá sobre as importações que forem realizadas dentro da cota será de 15% ou, no mínimo, 150 euros por tonelada. Acima da cota as importações serão taxadas em 55%, ou pelo menos 550 euros por tonelada. Esta tarifa é menor que a deste ano, cuja alíquota é 60% ou, no mínimo, 600 euros por t. A alíquota cairá gradualmente a 40% até 2009.
Haverá uma cota adicional para a importação de 27.800 t de carne fresca ou resfriada em 2006, volume que aumentará até 29.500 t até 2009. As tarifas serão as mesmas aplicadas às compras de carne congelada.
Quanto à carne suína, a cota de importação para 2006 será de 476.400 toneladas, volume que aumentará a 502.200 t até 2009. A UE terá direito a 50,5% desta cota e, os Estados Unidos, a 11,5%.
A tarifa para importação de carne suína realizada dentro da cota será de 15% em 2006 ou, no mínimo, 250 euros por tonelada. Acima da cota a alíquota será de 60%, ante os 80% aplicados em 2005. Até 2009 a alíquota para importações que excederem a cota terá caído a 40% ou, 550 euros por tonelada, no mínimo.
As importações de carne vermelha fresca, congelada e resfriada de países que não fazem parte da Comunidade dos Estados Independentes somaram 900.500 toneladas de janeiro a outubro, 40,5% mais que no mesmo período do ano passado, de acordo com o Serviço Federal da Alfândega. As informações são da Dow Jones.