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Mercado

Queda do suíno vivo e alta dos insumos reduzem poder de compra do suinocultor

Poder de compra de suinocultores frente aos principais insumos utilizados na cadeia diminuiu nesses últimos dias, refletindo as desvalorizações do animal vivo 

Queda do suíno vivo e alta dos insumos reduzem poder de compra do suinocultor

Segundo análise semanal do Cepea, o poder de compra de suinocultores frente aos principais insumos utilizados na cadeia (milho e farelo de soja) diminuiu nesses últimos dias, refletindo as desvalorizações do animal vivo e as recentes altas do milho e do farelo de soja. Colaboradores do Cepea afirmam que as negociações estão muito desaquecidas neste período, devido às despesas extras da população no início do ano.

De acordo com os dados, o aumento do calor na última semana, por sua vez, desestimulou o consumo de carne suína, levando agentes do varejo a restringir estoques. Diante das vendas enfraquecidas no atacado, frigoríficos seguem pressionando o setor produtivo a concederem descontos e reduzirem os preços para não diminuírem ainda mais as compras de novos lotes para abate.

Suinocultores, por sua vez, têm cedido, para não perderem as vendas, apesar de a oferta de animais não estar elevada. Na região SP-5 (Bragança Paulista, Sorocaba, Piracicaba, Campinas e São Paulo), o animal se desvalorizou 4,8% entre 24 e 31 de janeiro, com média de R$ 3,57 no dia 31 – no acumulado de janeiro (de 28 de dezembro a 31 de janeiro), a queda no preço do suíno vivo foi de 7,3%, informou a publicação do Cepea.