Da Redação 14/01/2002 – Entre as 100 melhores empresas do agribusiness brasileiro, na categoria produtos alimentícios, estão a Bunge Alimentos (3a. colocada), a Cargill (6), Perdigão Agroindustrial (9), Parmalat (16), Seara (25), Coinbra (29), Sadia (31), Avipal (34), Kraft Foods (38), M. Dias Branco (44), Frangosul (45), Danone (49), Chapecó (52), Braswey (54), Elegê Alimentos (57), Chocolates Garoto (61), Moinhos Cruzeiro do Sul (67), Vigor (73), Josapar (82), Cia. Cacique de Café Solúvel (85), Olvepar (89), Yakult (90) e Itasa (95). A única empresa da categoria agropecuária é a Granja Rezende, que ocupa a 86a. posição na classificação geral.
De acordo com a revista, as receitas das 100 maiores empresas presentes no ranking reduziram-se 4,6% no ano de 2000, em comparação a 1999. “O desempenho das empresas nacionais do agribusiness ficou abaixo da média de todas as empresas brasileiras e muito aquém do desejável”, analisa os pesquisadores.
A pesquisa revelou ainda que no agribusiness brasileiro há uma maior concentração de dívidas no curto prazo, configuração considerada indesejável, uma vez que as dívidas de curto prazo geralmente são utilizadas no fechamento das contas do dia-a-dia e não em projetos rentáveis originados de um planejamento. Além disso, nessas empresas há uma parcela maior de endividamento bancário em relação ao endividamento total.
A pesquisa – O ranking das maiores empresas do agronegócio brasileiro é elaborado pela revista Agroanalysis e pelo Centro de Estatísticas e Análises Econômicas do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas, com base nas 500 maiores sociedades anônimas, publicadas em agosto de 2001. A avaliação é feita sobre o ativo total e a receita operacional líquida.