“Precisamos transformar a relação Brasil-África em ações concretas nos setores de agricultura e pecuária, assim como fizemos no nosso País e revertemos em benefício para o povo.” A afirmação é do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wagner Rossi, que participa do Diálogo Brasil-África sobre Segurança Alimentar, Combate à Fome e Desenvolvimento Rural, com mais de 40 delegações entre ministros da Agricultura e pastas correlatas do continente africano na Embrapa.
Conforme Rossi, a forma mais sólida de tornar isso possível é por meio do apoio técnico e científico do Brasil. “Isso é possível já que produzimos 100% dos alimentos que consumimos (com exceção do trigo) e ainda exportamos nossos excedentes”, ressaltou.
O ministro mencionou que o Brasil já tem cooperação com o continente, por meio da Embrapa, que tem escritório instalado em Acra (Gana) para a produção de alimentos e biocombustíveis em alguns países. Segundo Rossi, a empresa, juntamente com instituições parceiras, dispõe de plataformas tecnológicas específicas para atender as particularidades das regiões africanas.
Rossi espera que deste evento e dos encontros bilaterais agendados para esta terça-feira (11), saiam as diretrizes para a consolidação de programas de transferência de tecnologia. Ele também citou a importância da nova unidade da Embrapa, o Centro de Estudos Estratégicos e de Capacitação em Agricultura Tropical, para a consolidação dessa parceria Brasil-África. A unidade será inaugurada em Brasília, nesta segunda-feira (10), às 17 horas, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.