Alcantaro Corrêa – Presidente da Fiesc, entregou ao primeiro-ministro russo documentação sobre a situação sanitária catarinense |
Redação SI (19/05/06)- O governo russo, através do Serviço Federal de Supervisão Veterinária e Fitossanitária da Rússia, comunicou ontem a Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) que a manutenção do embargo das carnes produzidas no estado deve-se à falta de providências para que o surto de febre aftosa ocorrido no Paraná, estado vizinho a Santa Catarina, fosse diagnosticado. A suspeita da doença surgiu em outubro de 2005, mas o comunicado à Rússia só foi feito em dezembro. O presidente da Fiesc, Alcantaro Corrêa, entregou no dia 6 de abril ao primeiro-ministro russo Mikail Fradkov documentação sobre a situação sanitária catarinense. A Fiesc lembra que aadvertiu o Ministério da Agricultura (Mapa) no final do ano passado sobre a demora no comunicado oficial à Rússia. A carta menciona também que apesar de o governo brasileiro ter informado que o foco no Paraná seria eliminado até o dia 25 de março, não houve ainda comunicação oficial sobre isso.