Até meados de fevereiro a Rosselkhoznadzor (Serviço Federal de Vigilância Veterinária e Fitossanitária) pode decidir restabelecer na Rússia o fornecimento de carne suína do Brasil, anteriormente interditada devido ao uso da substância ractopamina em sua produção, informou o chefe da Rosselkhoznadzor, Serguêi Dankvert.
“Há várias empresas brasileiras que já podemos liberar. Vamos analisar a documentação que nos foi entregue e no decorrer dos próximos dez dias pode ser tomada uma decisão”, disse ele.
Por outro lado, Dankvert confirmou que a agência pretende levantar em fevereiro a restrição a três empresas norte-americanas que fornecem peru para a Rússia e que também está considerando uma medida semelhante para as três empresas fornecedoras de carne suína.
“Relativamente à carne de porco vamos receber a documentação na segunda quinzena de fevereiro para depois levantar o embargo. Também termina em fevereiro o embargo para as empresas de peru, que iremos a partir de agora monitorar e acompanhar”, acrescentou Dankvert.
Segundo o chefe do serviço sanitário, a situação com a carne suína vinda do Canadá é mais “morosa”. Desde 25 de abril de 2013 que a Rosselkhoznadzor impôs restrições temporárias ao fornecimento de tripas oriundas de gado brasileiro para a Rússia, devido ao uso de ractopamina, substância banida na Rússia. No dia 11 de fevereiro de 2013 foi interditada a importação de carne suína e bovina dos Estados Unidos. Além disso, pelo mesmo motivo foi reduzido significativamente o número de fornecedores de carnes e derivados do Canadá e México.